As Super Models, influenciadoras originais, chegam à Apple TV

Naomi, Christy, Linda e Cindy estão de volta e contam como revolucionaram a moda como as primeiras top models na década de 1990 em uma nova série para a Apple TV. “As Super Modelos”, que vai ao ar na plataforma de streaming na quarta-feira, olha para essas quatro mulheres que criaram um modelo para os influenciadores de hoje, injetando um toque de personalidade na profissão de modelo.
As primeiras supermodelos
Essas mulheres dominaram o cenário da moda durante um período explosivo de trabalho com designers e fotógrafos de ponta. Porém, foi num videoclipe, “Freedom” de George Michael, que marcaram definitivamente a mente do público como as primeiras “supermodelos”.
O ano de 1990 foi um período histórico único, onde tudo convergiu – moda, música, com o lançamento da MTV – pouco antes da explosão da internet, diz a codiretora Larissa Bills. “Essas mulheres foram as influenciadoras originais. Antes da internet, antes das redes sociais, conseguiram abrir um mundo inteiro ao público como nunca tinha sido feito antes.”
Esta é a primeira vez que eles compartilham sua história juntos. “O fato de que todos eles estão agora na casa dos 50 anos… foi um bom momento. Eles estão em um período de reflexão em suas vidas”, diz Bills.
Os altos e baixos da moda
Vindo de origens modestas, estas quatro mulheres ganharam milhões de dólares e lucraram com a sua fama. Mas também enfrentaram muitos dos aspectos horríveis da indústria da moda – dependência, distúrbios alimentares, assédio sexual.
Linda Evangelista pode ter passado pelos momentos mais difíceis, com um marido acusado de estupro por outras mulheres (o caso acabou arquivado no início de 2023), câncer de mama e uma cirurgia plástica malfeita que a deixou “desfigurada”, em suas próprias palavras.
A idade é um tema subjacente nas suas discussões e voltou a ser destacada nos últimos dias, depois de as quatro mulheres terem aparecido nas capas da Vogue nos EUA e no Reino Unido. A falta de rugas levou muitas pessoas a acusarem a revista de retocar as imagens.
Para Bills, porém, a série é uma celebração. “Eles carregavam uma enorme responsabilidade – ser o rosto de uma marca com apenas 16 anos. A indústria não era regulamentada na época e eles realmente se saíram bem por conta própria. Parabéns a eles”, disse ela.
Fonte: www.ibtimes.com